sábado, 18 de outubro de 2014

A morte é uma piada

 Li e gostei!

A morte é uma piada

Martha Medeiros
Morrer é ridículo. Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente? Não sei de onde tiraram esta ideia: morrer. A troco? Você passou mais de dez anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente. De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinquente que gostou do seu tênis. Qual é? Morrer é um chiste. Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira. Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu. Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer. Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã. Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito. Isso é para ser levado a sério? Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas. Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo, antes de viver até a rapa? Não se faz. Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça.

Jantando nos Austríacos - Expoijuí Fenadi 2014

Como todo ano faço, peguei a Frau véia e fomos saborear a comida de uma das etnias que compuseram o povo ijuíense. Este ano fomos aos austríacos, que antes só ofereciam doces, tortas e chá na sua casa típica, e neste ano oferecem um buffet com pratos da cozinha dessa etnia.
O buffet e o prefeito


Casa austríaca
Tradição austríaca: apreciar a boa música
Grupo de danças da etnia austríaca























Chagamos lá, a casa quase totalmente lotada, ao fundo piano, violino e uma jovem cantando enquanto o povo se alimenta. Do cardápio: pratos saborosos sem grandes novidade, porém com nome em austríaco; entretanto um prato do cardápio todo chamou a minha atenção, uma torta doce servida junto com as comidas salgadas que compõe o buffet, a famosa "Apfelstrudel" (ou torta de maçã )! Servi uma generosa fatia desta iguaria e não me arrependi, é uma delícia, uma casquinha crocante, um recheio com maçã (é lógico) e outros ingredientes que deixamum sabor incomparável. Sem dúvida recomendo!
E pra reforçar a intenção da visita os Beck (descendentes do tio Florêncio Beck e tia Fidelina ) são de origem austríaca, um motivo a mais para ir lá! Hasta!

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Do Blog On The Rocks - Tarcísio Buenas

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Amor é caos e ambivalência.

(Na foto: Nancy e Sid) 
Houve um tempo que eu pensei que você fosse minha. Quando a gente ficava abraçados rindo da cara do outro. Quando das suas reclamações. Quando. Vivo me iludindo e perdendo. Apanhando. Você não é minha e não vai ser -- fiquei irado pensando na gente. Nessa loucura que é amar. Amar é foda. Acredito mesmo que amor seja isso: caos e ambivalência. Não acredito em amor tranquilo. Acredito no caos e na ambivalência. Terremoto.

sábado, 13 de setembro de 2014

Porquê, por fim vou acabar votando na Dilma!

 Eu estava muito inclinado a não votar na Dilma, porém o horizonte que se desenha com a eleição de qualquer um dos dois candidatos mais próximos dela é assustador!! Assim sendo, pensando no futuro dos meus descendentes, vou de Dilma. O Arrazoado abaixo, mostra apenas um dos aspectos assustadores que Marina e Aécio pretendem implantar, tem mais..... mas só esse já é suficiente pra deixar qualquer um de cabelos em pé! Leiam e pensem!

Marina diz com todas as letras o que irá fazer com o Banco Central e o Aécio não diz mas fará! O que isso significa para o Brasil? Criaria-se um novo poder sem controle algum por parte dos outros poderes e principalmente o povo não teria participação alguma...
Por que o sistema financeiro quer derrotar Dilma?
Entre outras razões, os governos do PT não abrem mão de conduzir a política macroeconômica, especialmente diante de crises internacionais ou especulações que passam a desorganizar a economia, pôr o país em recessão ou comprometer o emprego e a renda, a exemplo do colapso mundial de 2008.
A não interferência governamental é um dogma do sistema financeiro, mesmo que a intervenção seja para criar condições macroeconômicas boas para toda a sociedade, porque anula a capacidade que ele têm de manipular o mercado, os operadores e os analistas econômicos da grande mídia. Quer um jogo de cartas marcadas ou um capitalismo sem riscos.
No governo da presidenta Dilma, ela precisou intervir em função da conjuntura internacional, com um tipo de ativismo absolutamente necessário para um período de transição entre a crise e sua superação, sobretudo para amenizar os efeitos perversos da crise sobre o país.
Além da resistência à presença do governo na definição da política macroeconomia, pelo menos quatro outras ações governamentais provocam tamanha hostilidade do sistema financeiro privado à gestão da presidenta Dilma. Aliás, esse comportamento do mercado financeiro vale para qualquer governo que não aceite o jogo da banca.
O primeiro motivo, e não necessariamente o principal, é porque o governo Dilma ousou desafiá-lo, de um lado pressionando o Banco Central para que reduzisse a taxa Selic, com reflexos nas margens de lucro dos bancos privados, e de outro determinando aos bancos oficiais (BB e CEF) a redução do spread bancário, o que ampliou a concorrência.
Os banqueiros, que antes elogiavam o governo, passaram a hostilizá-lo e a promover campanha com o objetivo de desqualificar a presidenta e seu governo quanto à capacidade de manter a inflação e o gasto público sob controle, inclusive alugando alguns articulistas de economia da grande imprensa.
Insistiram nessa tática, aparentemente sem resultados, durante dois anos, até que, por sazonalidade nos produtos hortifrutigranjeiros, houve aumento de preços de alguns alimentos, inicialmente da batata e logo em seguida do tomate, criando as condições para a vitória da guerrilha inflacionária, que assustou os consumidores e forçou o governo a autorizar a elevação da taxa de juros.
O segundo motivo é porque nos governos do PT os recursos estatais e o dinheiro de origem trabalhista (FAT, FGTS e alguns fundos de pensão de estatais), com baixa intermediação do sistema financeiro privado, são utilizados para fornecer crédito barato, gerar emprego e renda. Ou seja, em lugar de ir para a especulação, com ganhos astronômicos dos rentistas, esse dinheiro foi vai para o investimento produtivo.
Em um governo de perfil liberal, que afrouxa ou desregulamenta a economia e abre mão de dar a direção aos investimentos, esses recursos certamente seriam administrados por bancos privados, e não por bancos oficiais (BB e CEF) nem tampouco pelo BNDES, e certamente iriam para a especulação, e não para o investimento.
O terceiro motivo foi a criação do Fundo Soberano, com as finalidades de promover investimentos em ativos no Brasil e no exterior, formar poupança pública, mitigar os efeitos dos ciclos econômicos e fomentar projetos de interesse estratégico do país localizados no exterior. Isso reduz as perspectivas de captação e administração de recursos públicos pela banca privada.
O quarto foi a criação do Banco dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que terá um capital inicial de US$ 50 bilhões e poderá ser utilizado, com custo mais baixo, por seus sócios, o que, igualmente, não agradou aos banqueiros brasileiros.
Por tudo isso, o sonho do mercado financeiro, diante do “risco” de intervenção governamental, é garantir “autonomia e independência” ao Banco Central, que nessa condição fará o que os banqueiros determinam, enquanto o povo, que elege o presidente da República e o Congresso Nacional, seria o maior prejudicado sem o BC independente e autônomo em relação ao mercado financeiro privado. É isso que está em jogo nestas eleições.
Antônio Augusto de Queiroz* jornalista, analista político e diretor de Documentação do Diap
Fonte: Teoria e Debate

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Reflexão sobre a Copa

Eu não sou cego. Apesar de haver torcido, como todo brasileiro que gosta de futebol, tenho consciência de todos os problemas que afligem o nosso povo e ao país. Temos que mudar, e a melhor maneira é pelo voto consciente, mas também pela cobrança permanente daqueles que elegermos para que não se percam nos meandros da corrupção. Por um lado acho bom termos perdido, pelo menos acaba aquele argumento fútil de que " a copa estava comprada" que o governo iria procurar se promover em cima da seleção; só não precisava ser de goleada! O que eu não concordo é com esta oportunidade que alguns "inocentes úteis" (já fui um deles também!) dão nessas manifestações de rua a indivíduos industriados por interesses excusos, ou simplesmente mal intencionados, de provocarem tumultos, quebra-quebra, danos a patrimônio público e privado e por consequência reação mais violenta ainda por parte de policiais truculentos, mal preparados e agressivos. O risco, pra quem está "só se manifestando livremente" é ser confundido com os baderneiros, apanhar, ser preso e muitas vezes depois de fichado, por fora todas as oportunidades (estudos, emprego, ....) que a muito custo obteve na vida. É isso.

 Esta publicação abaixo diz mais ou menos o que penso sobre o assunto.


GERAÇÃO DE VALOR:
UMA ANÁLISE DA DERROTA DO BRASIL

Não há razão, explicação ou justificativa que me faça sentir felicidade alguma ao ver o Brasil perder de 7 x 1 numa semifinal de Copa, dentro do Brasil. Não fico nada feliz com isso. Considero este resultado uma das maiores humilhações em toda história do futebol.

Neste momento, é a hora que vão surgir os profetas do passado, com os seus "eu sabia" ou com as mais mirabolantes teses para este vexame.

Uma coisa é certa. Este fato pode servir para o país cair na real: não somos o país do futebol, nem dos hospitais, das escolas, tampouco o país da economia que cresce virtuosamente e que produz riquezas para a sua população.

Somos um país violento, corrupto, com altos impostos sem retorno, com serviços públicos longe da dignidade, com um baixíssimo IDH, onde a impunidade dá as cartas, os políticos perderam a vergonha e uma grande porção da população troca o seu voto por uma dentadura. Esta é a realidade vivida no dia a dia do brasileiro que também representa uma enorme humilhação para sua população de bem.

Esta derrota, principalmente pela forma que se apresentou no jogo de hoje, pode servir para o brasileiro tomar consciência de sua realidade. Se este fato realmente contribuir para abrir os olhos da população brasileira, eu me atrevo a dizer que todos os bilhões despejados nos estádios Brasil afora, mesmo em estádios que jamais serão usados e que virarão um museu a céu aberto, pelo menos podem ter valido a pena, uma vez que o país, após essa tomada de consciência, tenha ganhado a chance de mudar o seu rumo.

Agora, se nada mudar depois de hoje, se o brasileiro continuar hipnotizado pela ilusão de que estamos na direção certa, continuaremos a perder o jogo da vida em nosso país. Pra quem ainda não percebeu, o Brasil de verdade, não o time de futebol que veste a amarelinha, também está perdendo o jogo da vida em sua história. No entanto, o que seria uma enorme perda é continuarmos achando que, do jeito que estamos jogando, nós ainda somos o país do futuro.

Não, não somos. Também estamos perdendo de goleada, mas poderíamos ser o país do futuro e muito mais. A boa notícia é que ainda dá tempo pra virarmos o jogo.

Creio que o que passa na cabeça de todo mundo agora, em relação ao time de futebol do Brasil é: "tem que trocar este time. Tem que trocar este técnico. Verdade. Tem que trocar mesmo.

E no jogo da vida?

sábado, 7 de junho de 2014

Vô Bento

Eu devia ter uns 4 ou 5 anos quando Vô Bento começou a me levar junto com ele, às compras, na cooperativa dos funcionários (ele era funcionário da prefeitura), ao futebol, era torcedor do "alvi-rubro" da baixada, o São Luiz de Ijuí, à igreja nos dias de festa, era um dos assadores dos churrascos comunitários da Igreja Metodista.
Eu amava aquele homem enorme (nos meus tenros anos via-o como o maior homem da terra!), tranquilo, de poucas palavras, mas que denotava um grande carinho pelo seu primeiro neto: EU!
Lembro dele na CEPASMI (a cooperativa que ele ajudou a fundar) conversando com os colegas e me mandando responder as perguntas (como ele tinha combinado comigo antes) e dizia: "E o Menegheti o que é?" (Ildo Menegheti, na epoca governador do estado) Eu inflava o peito e dizia: "É um borrabotas!" , o que causava gargalhadas gerais da platéia. O Vô era do PTB antigo, trabalhista de cruz na testa, todos os adversários do seu partido eram "uns borrabotas".
Do meu avô herdei o temperamento, o queixo e as orelhas (enormes), lembro minha avó reclamando do vô que ele era o homem mais descansado da terra, ela uma mulher enérgica contrastava com a calma e a tranquilidade dele. Ele era calmo, mas ai de quem pisasse no pala dele, aí o homem virava um tigre! Tem até um lugar, no interior de Santa Rosa, chamado Passo do Bento, onde esse homem calmo deu um corretivo num fanfarrão que quiz agredi-lo, depois da surra de facão, passaram a chamar o lugar desta forma.
O fato de eu ser colorado (São Luiz de Ijuí e S..C. Inernacional de Porto alegre ) é influência direta do Vô; ele me levava pra ver os jogos, no intervalo comprava um cachorro quente composto de pão, uma linguiça e  um "fiapo" de mostarda (daquela bem forte e ardida) que até hoje servem ali na baixada. Devo confessar que com a idade que eu tinha, o ponto alto do jogo era o cachorro quente! Mas lembro que, além do clássico São Luiz x Gaúcho (tricolor como o Grêmio),havia inimigos figadais, recordo de dois, o Elite de Santo ângelo (minha terra natal) e o Nacional de Cruz Alta, muitas vezes os jogos terminando em batalhas campais, tal era a rivalidade.
Já os churrascos da igreja tinham um sabor especial, meu avô gostava de costela com granito, chamava de ponta de peito, que é aquela gordurinha firme grudada na carne e que bem tostada, torradinha, é uma delícia. O churrasco era assado em uma vala aberta no pátio da Igreja, os espetos de madeira cravados no chão com peças inteiras de carne, toras de madeira de lei queimando, faziam evolar o cheiro característico da carne assando, lembravam os antigos rituais biblicos do Velho Testamento.
Ele torrava um pedacinho do granito e me dava pra comer,eu gostava mesmo! Porém meu avô morreu novo, os  hábitos alimentares geraram o colestero, problemas nas artérias e no coração.
Deixou saudade!

sexta-feira, 30 de maio de 2014

 Este sou eu!

Fisicamente: um cara de meia idade magro porém barrigudinho,  com uma certa aparência de cansaço. Possui dores pelo corpo resultantes ou do trabalho ou da prática de esportes de contato, tem doença crônica hereditária(diabetes) e suas consequëncias.
Mentalmente: QI bem acima da média, capacidade de leitura 3 vezes maior do que pessoas normais, capacidade de retenção do que leu 65 a 75%, habilidade com palavras (escrever mais que falar), no falar é estruturado e com bom vocabulário. Gosta de desafios, é (muito) competitivo porém não gosta de ser comandado e sim que lhe dêem objetivos a cumprir (com prazo),  prefere a eficácia à eficiência, tendência à preguiça, é observador ao extremo.
Psicológicamente: Tímido e introvertido (vencidos à custa de muito sacrificio e esforço), em ambientes desconhecidos tem ataques de timidez e introversão, já foi violento (com a idade conseguiu dobrar esse impulso satisfatóriamente), ciumento, possessivo (a resolver), consegue ser extrovertido dançando (é até meio exibido), e sensual (gosta muito de sexo, bem acima da média).
Profissional: Sério, honesto e respeitador, profissional competente frequentemente mal aproveitado por chefias bitoladas e obtusas, espera reconhecimento de sua capacidade (normalmente não acontece), não se apropria do trabalho alheio para se promover ( dá o mérito a quem merece), se acredita com capacidade de liderança.
Em família: Cordato, carinhoso. cuida que não falte nada ao lar, dá apoio financeiro e pessoal, gosta de estar com a pessoa amada (ás vezes entendido como sufocar).

This is me !Physically : A middle-aged guy skinny but Guppy , with some appearance of tiredness . Have body aches or resulting from work or contact sports , has inherited chronic disease ( diabetes) and its consequences .Mentally : IQ well above average , readability 3 times greater than normal people , ability to retain what you read 65 to 75 % , skill with words ( writing more than speaking ) , the talk is structured and with good vocabulary . Likes challenges , is ( very ) competitive but does not like to be controlled , but that give you goals to meet (with deadlines ) , prefers the effectiveness of efficiency, tendency to laziness , is an observer to the extreme .Psychologically : Shy and introvert ( accrued through hard sacrifice and effort ) in unknown environments has to shyness and introversion attacks have been violent ( with age could double this momentum satisfactorily ) , jealous , possessive ( solve ) , can be extrovert dancing ( is halfway displayed ) , and sensual ( like lots of sex, well above average ) .Professional : Serious, honest and respectful , competent professional often poorly exploited by isometric and blunt heads , expecting recognition ability ( usually not) , does not appropriate the work of others to promote themselves ( giving credit where it's due ) , it is believed with leadership.Family : Cordato , affectionate . cares not miss anything home, provides financial and personal support , enjoy being with your loved one (sometimes understood as suffocating) .

terça-feira, 13 de maio de 2014

Extreme Survivor

Formatura Extreme Survivor
Neste fim de semana, de 09 a 11/05/14 passei por uma experiência de vida que nunca antes havia passado!
Viajei até Santa Rosa para participar de um treinamento que faz um mix de várias técnicas visando permitir 
à pessoa condições para que ela tome as rédeas de sua vida e possa dar um rumo melhor,mais feliz, mais produtivo e de mais sucesso.
O Extreme Survivor é exatamente o que o nome diz, te ensina em um processo de máxima exigência, a experimentar teus limites, tanto emocionais, mentais e físicos, transformando a maneira de pensar, de agir, e de ver o mundo. A partir daí as mudanças acontecem, as decisões se estabelecem e não tem como ficar preso a velhos esquemas ultrapassados, a medos, preconceitos, traumas e fobias, isso é impossível depois deste treinamento!
Agradeço à Dra.Tânia Zambon, ao Michael, aos Diretores do Instituto e a todos os "anjos" que nos auxiliaram ( ou atrapalharam, depende do ponto de vista, hehehehehe) a chegar onde nós chegamos.
Interessante que, em função da interação constante, em poucas horas já somos "amigos de infância" uns dos outros, o vínculo que se estabelece é muito forte; são novos irmãos que passamos a ter.
Todos nós somos vencedores!  HEY!

sábado, 3 de maio de 2014

Recordações

A rua não tinha calçamento e não havia água potável. No inverno, com as chuvas tinhamos que caminhar no barro vermelho até a escola, nada ficava limpo e só podíamos brincar na área coberta de maneira a não nos sujarmos mais ainda. A água buscávamos em um poço, lomba abaixo, perto da sanga, a uns 200metros de casa. Eram muitas viagens com um latão( aqueles galões de lubrificante de caminhão areados até brilhar) em cada mão pra abastecer todo o serviço da casa, lavar roupas,cozinhar, banho, lavar louça, lavar a casa e calçadas. Algum tempo depois o pai pagou um sujeito para aprofundar um poço escavado, mas que não dava água nenhuma. Mais uns cinco metros de escavação na tabatinga e verteu uma água salobra, pouca, mas diminuiu o nosso sacrificio!
A casa, de madeira, de 4 peças foi ampliada pelo pai acrescendo um quarto para nós os 3 guris e um banheiro dentro de casa; o chuveiro era daqueles antigos, semelhante a um regador, com uma cordinha que puxávamos para derramar a água (temperada a propósito de ficar morna), um luxo invejado pelos vizinhos!

O chuveirinho era semellhante a esse, porém dentro do banheiro!
Nos fundo ficava o galpão, com uma calçada de entremeio, por sobre essa calçada, com pés plantados nas extremidades, ficavam as parreiras, numa ramada que dava cachos enormes de uva branca e preta,  atrás do galpão o galinheiro num cercado com a taquareira ao centro, tínhamos galinhas vermelhas Hampshire e brancas Legorn, as vermelhas pra carne e as brancas poedeiras. No galpão ficava todo o ferramental de manutenção do pátio e da casa. Tudo muito organizado e limpinho. Ali ficavam o machado e as ferramentas de carpir o lote, a bancada e as ferramentas para lidar com madeira que o pai gostava muito.
Lembro de uma ocasião em que o pai comprou ( ou ganhou, sei lá) uma carga de restos de construção, pedaços de tábuas e ripas com muitos pregos de todos os tamanhos. Coube a mim arrancar os pregos com o pé de cabra,  desentortá-los e refazer a ponta no pedaço de trilho. Ao final devia cravar o prego recuperado num pedaço de sebo de gado para ele não enferrujar. Foi tarefa de um ano mais ou menos e resultou em várias latas de pregos de todos os tamanhos, creio que até hoje ainda existam alguns dele no galpão atual.
No fundo do pátio ficava a "patente" (ou latrina), já que o banheiro era só para banho. Aí outra missão dada por meu pai a mim, fazer uma calçada com restos de tijolos quebrados, da casa até lá.
Patente (foto ilustrativa)

Fiz, e até que ficou bem feitinha com tijolos em pé nas laterais, porém, como eu não entendia das engenharias na época, não houve nivelamento do piso e a calçada acompanhou as ondulações do terreno. Não foi eficiente, mas foi eficaz, ninguém mais sujou os pés pra ir fazer o nº1 e o nº2!
Deve ser daí o meu gosto por trabalhar sem chefia em cima, apenas tendo uma missão e usando minha própria capacidade e conhecimentos (e em consequência aprendendo muito), eu gostava (ainda gosto) destes desafios. Outro desafio; uma vez um cachorro da rua se aquerenciou no porão da nossa casa, bem embaixo do quarto dos piás, e infestou tudo de pulgas e bixos de pé. Era tanta pulga, que quando se entrava no porão, pra buscar a lenha que era guardada ali, as canelas da gente ficavam imediatamente pretas porque os insetos  desesperados de fome atacavam imediatamente. Devidamente abastecido de vários kg de pó de gafanhoto (hexachlorobenzeno, proibido no país ha muitos anos)  previamente adquirido, passei o veneno pelo corpo (naquele tempo nem sabia se podia me intoxicar) e adentrei o recinto,as pulgas pulavam em mim e caiam mortas; fui espalhando  o pó pelo chão, primeiro em pé, depois rastejando até onde pude alcançar, deixei tudo branco! Vitória total! Acabaram-se as pulgas e a coceirinha dos bixos de pé! kkkkkkkkk
O terreno era mais largo que profundo, a casa ficava à direita, cercada por calçada, a patente  na extremidade esquerda  tendo ao lado a gaiola dos coelhos (seis gaiolas, duas a duas, três andares), outra missão minha; alimentar esses bichinhos que roem 24 horas por dia, trabalheira imensa. No centro do pátio três pessegueiros enormes, davam pêssegos branquinhos e muito doces!

sábado, 26 de abril de 2014

O boato nefasto da 'bolsa-prostituição'

 Reproduzo aqui para demonstrar o que uma postagem maliciosa pode gerar em termos de repercussão negativa! Não quer dizer que defendo qualquer partido, mas mentir deliberadamente é crime! Isso serve de alerta para que nós, usuarios da net não sejamos tão crédulos sobre tudo o que se posta por aí. Abraço a todos.

BLOGUEIRO MALIGNO

O boato nefasto da 'bolsa-prostituição'

Por Sergio da Motta e Albuquerque em 21/05/2013 na edição 747
A credulidade inocente de boa parte da população usuária das mídias sociais é um risco e um problema que ainda não foi suficientemente abordado pela imprensa. Uma postagem absurda em um blog (10/5) quase desconhecido espalhou-se pela blogosfera, pelo Facebook e o Twitter, e quase convenceu muita gente que o governo federal iria subsidiar garotas de programa em 2 mil reais ao mês. Por alguns dias, muita gente acreditou que a administração Dilma Rousseff iria pagar algum tipo de auxílio às profissionais do sexo.
A Rádio Criciúma (16/5) comentou o bizarro fato, mas não captou a malícia do autor da mentira publicada: “Mesmo a ‘notícia’ sendo totalmente descabida e o blog ser exclusivamente preenchido com textos de humor, muitos internautas compartilharam nas redes sociais, sem conferir a veracidade, causando revolta dos indignados – que também não procuraram se informar, com a suposta ajuda às garotas de programa. Foram tantas pessoas tomando a informação como verídica que levaram à ira a senadora petista Ana Rita (PT), do Espírito Santo”.
O problema é que o blogueiro atribuiu a proposta supostamente aprovada no Senado à senadora do PT, que desmentiu tudo e prometeu colocar a Polícia do Senado atrás do autor da falsa notícia. O diário Estado de Minas (16/5) e a Agência Senado (no mesmo dia) publicaram a notícia. O blogueiro desconhecido, que se identifica como “Joselito Müller, o homem do jornalismo destemido” permaneceu altaneiro e desafiador: “Podem processar que eu não tenho medo”, dizia “Joselito”. Ao mesmo tempo, desculpou-se à senadora, prometeu revelar seu nome e reconheceu o erro.
Sempre a manter o tom agressivo e desafiador: “Devo admitir, vá lá, que foi leviano de minha parte atribuir à parlamentar a autoria de um projeto inexistente.Minha conduta é passível de reparação, caso sua Excelência queira me processar e, no âmbito do processo, comprove que sofreu danos em função de meu humilde post. Redijo o presente não com escopo de me retratar, mas para expressar minha preocupação com o fato de que mentiras descabidas, redigidas em linguagem supostamente jornalística são verossímeis atualmente no Brasil. Isso é um sintoma de que algo vai mal na política nacional, e demonstra que representantes dos poderes da República vêm protagonizando atos capazes de deixar o povo estarrecido. Por isso qualquer absurdo se torna crível no Brasil de hoje em dia!”
Finge ser semianalfabeto
O blogueiro aproveitou a situação para atacar a atual administração, que segundo ele é a principal responsável pela disseminação de mentiras na web. Ele diz-se apartidário e anarquista, mas seu alvo invariavelmente é o PT nas sandices que publica. O homem é perigoso e mal intencionado. É, na realidade, um elemento nocivo ao trabalho de todos os blogueiros políticos sérios que existem no Brasil. Seu blog é um espaço para piadas e brincadeiras de péssimo gosto e inclinações fascistoides. E registra imensa disseminação a partir dele da informação falsa no Facebook e no Twitter.
Quem partilhou aquela imensidade de informação falsa na web agiu com ingenuidade perigosa. E acabou como piada para o blogueiro não-identificado, que debochou de todos que embarcaram em sua loucura. Postou insultos e deboches no Twitter sobre todos os que acreditaram nele. Chegou a enganar algumas rádios do interior do país e muitos e muitos outros blogueiros, além de publicações de pouca importância.
“Joselito” é uma invenção suspeita: esconde-se atrás de uma alcunha e de seu blog, que apresenta fotos falsas como sendo suas. A última usada foi a do falecido ator Warren Oates. O blog mostra ainda um homem apontando uma pistola em direção de quem lê e uma antiga ficha da censura dos tempos da ditadura militar. “Joselito” fez questão de afirmar no Twitter que “não é réu primário” e já cumpriu pena por “por homicídio e extorsão mediante sequestro com resultado de morte”, ameaçou. Ele intimida explicitamente quem lhe faz oposição, a menos que seja uma autoridade. Ele finge ser semianalfabeto, mas quem lê a fundo o que ele escreve vê que a coisa não é tão simples assim: ele conhece a lei, e parece usar um português vulgar como instrumento para esconder sua verdadeira identidade.
“Deficientes cognitivos”
Não é difícil estabelecer um perfil aproximado do “Joselito”:
>> Ele ataca todos os partidos políticos;
>> Proclama-se anarquista, mas isso não é compatível com suas ideias;
>> Tem uma agenda ultraconservadora e uma veia agressiva;
>> Parece também bem sustentado por gente mais poderosa do que o alcance de suas mentiras;
>> Dispara seu fel contra tudo e contra todos;
>> Usa a democracia para desacreditá-la;
>> Segue gente importante no Twitter. De todas as tendências políticas.
Seu perfil sugere conexões com a ultradireita e com os opositores antidemocratas de um governo democraticamente eleito e bem aceito pela população. Mas o homem pode muito bem ser um “franco-atirador” a operar sozinho. Pessoalmente, não acredito nisso, mas é uma possibilidade concreta.
Joselito desmentiu tudo (17/5), quando viu que a coisa estava a esquentar. Mas o fez em seus termos: entre o material publicável que encontrei ele chamou de “deficientes cognitivos” todos aqueles que acreditaram em sua postagem, e depois de desmentir a mesma sobre a senadora e seu suposto projeto de financiamento a prostituição, publicou uma série de links para publicações que fazem oposição sistemática ao governo, incluindo algumas que envolvem a senadora Ana Rita. O blogueiro quase sempre mira o PT em suas postagens.
Postagem maligna
A “experiência” iniciada por “Joselito Müller” demonstra que grande parte dos usuários das redes sociais contenta-se em ler a penas os títulos dos artigos. Depois, se aprovam os mesmos, partilham na mídia social. Mesmo não tendo tido qualquer contato com o conteúdo da postagem. Como foi o caso aqui relatado: a postagem falsa era passada adiante aparentemente sem qualquer verificação ou um mínimo de senso-comum. Principalmente no Facebook. É o que eu chamo, nas redes sociais, de “síndrome de incêndio australiano”: a coisa se alastra com uma velocidade tamanha que pouco há a ser feito. Mas também foi muito mais do que isto: foi uma tentativa de desacreditar as instituições democráticas, um governo eleito, a imprensa e o público incauto das redes sociais que não verifica a autenticidade do que lê e partilha na rede.
Postagens com as do blogueiro que se esconde atrás do nome “Joselito” são comuns na web. Ele mesmo confessou que não esperava tanta repercussão do post. O aumento das visitas em seu blog foi de 1.700% a partir da postagem sobre a suposta “bolsa-prostituição”, segundo a Alexa, o site da Amazon que faz a contagem de visitas e classificação hierárquica dos sites e blogs na web. Antes disso, suas estatísticas eram nem mesmo registradas pela controladora de estatísticas na rede. Também podemos suspeitar que uma postagem daquelas jamais seria tão popular sem a colaboração daqueles que querem a derrocada deste governo a qualquer custa e qualquer meio, seja ele qual for. O título era conveniente, e eles o partilharam na web. Sem ler o que estava escrito. O tiro acabou saindo pela culatra.
O “caso Joselito” serve como alerta contra a excessiva credulidade de boa parte dos internautas que não conferem nada do que lêem na web: se está escrito lá, em tom de notícia séria, então é verdade. Grande parte dos usuários das mídias sociais precisa mudar seu comportamento com relação ao que compartilha nas mídias sociais. O atual padrão de não ler (ou ler parcialmente) o conteúdo é irresponsável: nem tudo que é publicado lá é verdade, e a credulidade de alguns utentes pode ser manipulada para causar problemas de proporções inesperadas e danos de grande extensão a sociedade.
Se os cidadãos contemporâneos também são informadores hoje em dia, é necessário que comecem a comportar-se como gente de imprensa: tudo o que é lido e partilhado deve ser verificado. Não custa nada, não é difícil e com apenas alguns cliques uma mentira pode ser desmascarada facilmente. Em alguns casos não é preciso chegar a tanto: a mentira é tão óbvia que um pouco de bom senso basta. Joselito debochou do povo que acreditou nele. Chamou todos de “deficientes cognitivos”. Agora ficou sem apoio e marcado pelos que foram enganados e ofendidos, os que já desconfiaram desde o início, e aqueles que tomaram conhecimento do caso e condenaram sua postagem absurda e maligna.
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Sergio da Motta e Albuquerque é mestre em Planejamento urbano, consultor e tradutor

terça-feira, 8 de abril de 2014

Proibido para menores - Iniciação

Eu tinha sete anos e estava recluso em casa com caxumba e não podia sair no vento, dizia minha mãe. Por uma semana fiquei sem ir a escola. Havia uma vizinha nova morando na casa ao lado da minha, tinha a mesma idade que eu, baixinha, loirinha, olhos verdes brilhantes e um sorriso malicioso estampado na carinha sapeca. Não posso negar eu a achei bonitinha (e acho que aí começou minha preferência por loiras de olhos claros) já haviamos feito amizade. Quando ela me viu espiando pela janela, chamou para brincar com ela, expliquei que não podia sair por causa de caxumba. Ela veio até meu quarto me fazer companhia, conversamos, brincamos até que ela mandou eu ficar de pé na janela, olhando pra fora.
Prontamente me posicionei, quem olhava da rua via um menino com os braços apoiados no batente da janela olhando para fora. Ela se enfiou entre eu e a parede, baixou meu calção, pegou meu pintinho e começou a felação, levei um susto inicialmente e logo em seguida gostei do que estava acontecendo a sensação era tão boa que chegava a gemer baixinho (não podia chamar a atenção da mãe), só naõ gostei quendo ela mordeu um pouco!
As sessões de fellatio se prolongaram por toda minha convalescência, quando eu sarei, voltei as aulas e perdi a parceria pois estudávamos em turnos opostos. Foi assim que aprendi sobre fellatio.

Proibido para menores - Iniciação

Ela era gorda, toda redonda como uma bola. Nos meus sete anos, eu olhava pra ela e a achava enorme!
Tinha uma energia indestrutível,sempre agitando e levando o bando de meninos e meninas atrás de si. Inventava as mais variadas coisas para fazermos, devia ter uns 14 anos, acho.
Até que um dia, os hormônios em ebulição, inventou de fazer sexo comigo, me ensinar dizia ela.
Fomos para o galpão, as crianças atrás, ela me despiu (só estava com um calçãozinho) mexeu no meu pingolim que ficou durinho, em pé mesmo baixou a calcinha e mandou que enfiasse naquela rachadurinha que ela tinha lá embaixo. Eu obedeci e gostei! O negócio era quentinho e úmido, dava uma sensação gostosa, mas fomos interrompidos por alguém nos chamando, perguntando onde estávamos escondidos.
Outro dia ela me levou pra casa dela, e deitamos no sofá da sala, quando o negócio tava bom, entrou o irmão mais velho dela e acabou com a festa! Foi assim que aprendi que o pintinho não servia só pra fazer xixi! Hehehehehehe!

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Esse é um dos caras!

Dois poemas de Charles Bukowski.


"A teoria da classe ociosa" 
A melhor coisa a respeito das mulheres velhas é que tudo o que elas querem de você são as coisas simples.
Eu costumava alimentar as galinhas da minha senhoria, Sra. McCarthy. 
E em seguida no canto onde estava o café da manhã ela me servia meio copo de whiskey. 
Ficávamos sentados ali enquanto o sol da manhã atravessava as cortinas. 
Sra. McCarthy uma vez me perguntou, 
"Você é um jovem rapaz, porque não arruma um trabalho"?
Apontei com a cabeça para as galinhas e disse, 
"Eu tenho um".

"Senhor, rapaz", ela disse,
"Você não serve pra nada!"
Sorri. 
Elogios inesperados como aquele 
me ajudavam a continuar.

"Você sabe quem é melhor" 
Está quente aqui
Há um teto sobre a minha cabeça e um rádio e um bom vinho branco. 
Está chovendo e eu perdi no hipódromo hoje. 
Ontem eu perdi $680. 
Hoje eu perdi $750.
Madeline
nós brigamos e brigamos. 
mas amanhã eu vou ganhar, então
pegue essa sua calcinha do chão
dele
e volte 
pra mim.

Tradução: Jão Moonshine.

sábado, 22 de março de 2014

O desafio

Eram três, trabalhavam como serventes naquela escola. Ele estudante pobre e tímido, pra ganhar uns cobres, fora contratado para auxiliar de disciplina, no turno inverso ao dos estudos.
Em pouco tempo, perambulando pelos corredores da enorme escola, conheceu as mulheres que também ali trabalhavam. Perguntado sobre o que fazia ali, esclareceu: era pobre, morava de graça na casa do estudante e para ganhar o café da manhã, almoço e janta, "trabalhava" ali, confessou que não tinha muito o que fazer por isso andava xeretando por ali.
Desse dia em diante foi convidado a comparecer na sala onde elas faziam o lanche e descansavam nas horas mortas, passou a ganhar um café preto com pão daquelas mulheres.
Sempre que estava lá tomando seu cafézinho, uma das mulheres, baixinha, retaca, mulata de uns 35 anos mais ou menos, o incomodava com perguntas sobre sexo, só para vê-lo todo enleado, vermelho como um tomate,  fanfarronear experiências que não tinha.
Até que um dia a a baixinha o desafiou, se ele sabia fazer sexo mesmo entáo que fosse com ela até o cantinho da sala (a sala era em L) e mostrasse do que era capaz!
O garoto, intimidado, tartamudeou uma desculpa esfarrapada e sumiu dali.
Nunca mais voltou.
Foto ilustrativa

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

SE VIVESSEM HOJE, MEUS PAIS E AVÓS ESTARIAM NA PRISÃO

Roubartilhando da Nara Miriam Carvalho!

 Assunto: HOJE MEUS AVÓS E PAIS ESTARIAM NA PRISÃO
PARA A NOSSA REFLEXÃO....





SE VIVESSEM HOJE, MEUS PAIS E AVÓS ESTARIAM NA PRISÃO


http://1.bp.blogspot.com/-H7Uf1PtdkhI/UrmZTaEWPjI/AAAAAAAAKZo/myF6ug2jK0Q/s640/img

http://2.bp.blogspot.com/-iY_hCwq9_ZY/UrmZWR7-iyI/AAAAAAAAKZw/DHM7FygjY30/s640/img
Um empresário amigo me disse, num programa de que participo na TV Pampa: “Se nossos pais fossem vivos hoje, iriam para a cadeia”.

Claro: nos mandavam lavar a louça, varrer a casa, fazer os temas, tomar banho rápido, não deixar restos de comida no prato, rezar antes das refeições, nos passavam a vara de marmelo na bunda.

Incrível: esses insensíveis, trogloditas, nos diziam NÃO a toda hora, não“frouxavam” os pilas, nos faziam usar as roupas dos irmãos mais velhos, nos proibiam a bebida alcoólica.

Quanta crueldade.

Mais: nos obrigavam a aprender a tocar um instrumento musical, davam sempre razão aos professores, nos faziam calar ante um simples olhar.

Para mim, e muitos
amigos, o que sobrou como preciosas pepitas de ouro das “datas” foram as missas e os cultos na Igreja, as canções de Natal, a Missa do Galo, o presépio arrumado na sala.

Na Páscoa um ou dois ovos
comprados. O resto eram ovos de galinha com um furinho onde colocavam amendoim açucarado –tudo feito em casa. No Natal, um brinquedinho simples, uma bola de futebol, qualquer coisa.
Incrível! Nossos pais não tinham obrigação de nos darem uma
viagem para a Disney e não nos tornamos bandidos por causa disso. Não eram obrigados a nos dar um carro por termos passado no vestibular.

Mas que valor tinham os olhos úmidos de pai e mãe quando a gente se despedia deles depois de uma visita.

Que valor um tímido abraço do pai no dia do aniversário da gente!
Foi ali que quase todos da minha geração forjaram seu caráter e marcaram, com fogo na alma, a tábua de valores.

Vêm aí o Natal e o Ano Novo.

Há décadas que vou dormir cedo mesmo nessas datas. Não vejo nenhuma necessidade de empanturrar-me de comida e beber exageradamente.

Ninguém me convence de que tenho obrigação “de ser feliz” como a TV manda.

Muito menos de soltar foguetes ruidosos, incomodando os idosos e os doentes e sujeito a perder os dedos na explosão.

Mas hoje é preciso ter muita luz no coração para não se deixar levar pelo consumismo inconsequente e pelo que a tal da deusa global nos quer obrigar a fazer.


sábado, 25 de janeiro de 2014

Férias!

Depois de resolver problemas com os cartões do banco e ajeitar o funcionamento dos cuidados com a mãe na minha ausência, partimos, eu e Moniquinha para as merecidas férias. Ano pesado, perdas na família, cirurgia complicada da mãe, cuidados mil; estava próximo do colapso físico/mental.
Decidimos visitar Itaara onde mora o irmão da mãe, Tio Joel e família. Fomos muito bem recebidos no aprazível condomínio fechado onde moram, e passamos dois dias em companhia dessas pessoas queridas. A filha deles Camila está grávida do primeiro bebê e a futura vovó Eliane é toda cuidados com a filhota. Aí vão algumas das muitas fotos que tiramos lá.
Tio Déi e Eliane

Em pé Marcos, Mônica e Joel; sentadas Eliane e Camila

Mônica pescando no lago do condomínio

Gansos, patos e marrecos moradores do lago

Joel

Ponte unindo as duas metades do lago
Depois destes dois dias partimos para Tapes, para o camping Fagundes que conhecíamos do ano passado. Ao chegarmos tivemos uma surpresa, novos donos, nova mentalidade, o negócio passou a ser a construção de cabanas para vender e alugar, a área reservada ao campismo se reduziu a uma faixa pequena do bosque, à beira do areal que margeia a lagoa (dá umas 10 barracas, se tanto). Enfim acreditamos ser este o último ano que vamos pra lá.
Aproveitamos para descansar bastante, no primeiro dia devo ter dormido umas 20h, a Mônica um pouco menos. Contrariamente ao ano passado, desta vez a Mônica criou coragem e entrou (com colete salva-vidas) de corpo inteiro na água, aprendeu a boiar e nadar (do mesmo jeito que meu pai nadava) estilo nado de peito.
Tentamos pescar, mas como não conhecemos as manhas do local, novamente só pegamos peixinhos pequenos (lambaris e mandis), arriscamos uma excursão até um rio que há a 1,5km do camping (o Marquinhos já estava conosco) mas não tivemos melhor sorte. Enfim, passamos dias tranquilos, dos quais os 4 últimos na companhia do filhotão Marcos (Big Bear para os intimos).
Aí vão algumas fotos:
O Portal, visão da porta da barraca

1º dia, ainda sem bronzeado

Enfrentando as águas da lagoa

Panorâmica

Por do sol

Excursão até o rio

Terneirinha com sinal bonito na  testa

Figueira, típica dessa região

Old Bear e Big Bear Boy
Estuário do rio com a lagoa
Uma sereia na areia
Céu, sol e água
De perfil

Corujas, vizinhas de acampamento