sexta-feira, 26 de maio de 2017

O sonho

Perdeu o sono às 4h da manhã.
Pela sua cabeça passavam as imagens dela, sensuais, quentes, excitantes; aos poucos o sono foi voltando, e, naquele intermédio de vigília, meio dormindo, meio acordado, sonhou (era sonho ou desejo?). Estava com ela, recém saída do banho, do seu corpo emanavam os cheiros característicos: perfume do xampu nos cabelos curtos, do creme hidratante que passeou pela maciez de sua pele, do perfume francês (presente de um namorado apaixonado) atrás das orelhas delicadas,, na nuca, nos pulsos; inebriante! Ela está recostada na cama, o corpo displicentemente envolvido em uma toalha macia e felpuda, olha para ele e sorri, os dentes brancos, perfeitos, ele se aproxima, mas não a toca, simplesmente olha, como se quisesse sorvê-la por inteiro. Primeiro olha para o rosto suave e delicado, os olhos que brilham num desafio zombeteiro para que a decifre, o nariz reto e bonito, a boca carnuda num simulacro de beijo; ela se move, a toalha escorrega, revelando seios redondos, túrgidos, as auréolas bem definidas cercam os bicos dos seios excitados apontando como se dissessem: estamos aqui, venha nos acariciar! Ele sente o desejo de tocá-los,numa carícia suave com a ponta dos dedos, quer beijá-los, morder de leve provocando, passar a língua rodeando o mamilo até doer de excitação!
Ela move-se mais uma vez, a toalha sobe e ele pode ver as coxas roliças, bronzeadas pelo sol do verão. No ângulo em que se encontra, pode ver apenas o começo do monte de vênus, redondinho, cercado de cabelos curtos, como se fosse um soldado com cabelo à escovinha a proteger seus segredos macios e úmidos. Ele acorda e sorri pensando... queria continuar sonhando!