quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Textos de meu primo Dudu (genial!)

Li, gostei e reproduzo aqui dois textos de Eduardo Ritter, Jornalista e colunista do jornal O Rebate. Acrescento que, genéricamente, concordo com a teoria que não é teoria do supracitado rapaz.


Esclarecimento sobre a teoria duduziana – que na verdade não é teoria

Algumas mulheres, como minha ermã, por exemplo, acusaram a minha teoria duduziana de ser machista, porém, gostaria de fazer algumas considerações quanto a isso. A minha teoria, que na verdade não é uma teoria, mas sim uma hipótese (para ser teoria teria que ter dados empíricos, revisão bibliográfica sobre o assunto, etc, etc), enfim, a minha hipótese não quer dizer que eu concorde com os fatos. Na verdade, não chego nem a concordar nem a discordar. O fato é que o que escrevi é uma constatação baseada em impressões obtidas a partir da observação dos seres humanos que me cercam, e dos que são representados, principalmente, na televisão. Veja se essa lógica não é a das novelas, por exemplo? Dos filmes? Não estou dizendo que é em 100%, mas em grande parte do todo. Enfim (novamente), quero deixar claro que essa hipótese é uma constatação, e não uma OPINIÃO. Não julguei as mulheres nem os homens, só disse que existem tendências, provocadas pelos instintos, pelas cabeças femininas e masculinas que são virtualmente pensantes, etc. Admito, porém, que generalizei, sim, e que talvez tenha escrito no sentido de fortalecer estereótipos, o que faz com que eu mesmo me critique... Não pensei nisso antes, até que uma pessoa me chamou a atenção nesse sentido, e repensei o que tinha escrito, e concordei com ela: fui generalista. Mas (sempre tem o mas) continuo afirmando que a minha hipótese aponta algumas tendências que seguem a lógica que vejo no dia-a-dia.
Para não ser mal interpretado novamente, quero encerrar dizendo que gostei de todas as observações, afinal, como escrevi no texto abaixo, as idéias tem que ser debatidas, e não censuradas. Além disso, esse é um tema que pode ser eternamente debatido sem que cheguemos a uma única conclusão, a não ser a que não temos certeza se tudo isso que foi dito é ou não é do jeito que foi dito.
Postado por Eduardo

Teoriua Duduziana - O retorno

No Globo Repórter da última sexta-feira foi apresentado um dado curioso: a maioria das mulheres tem ciúme do companheiro por medo de perdê-lo para outra mulher, enquanto o ciúme dos homens é relativo à questão sexual. Pois esses dados confirmam a minha teoria, conforme explicarei agora.
Iniciarei citando um lugar comum: as mulheres perdoam mais facilmente a infidelidade do que os homens. Quantos casais você conhece que continuam juntos mesmo que todos saibam que o homem trai a mulher, e ela sabe disso? E quantos você conhece que a mulher trai o homem, e ele sabe disso? Eu, particularmente, tenho em minha memória mais casos relativos ao primeiro exemplo. Mas isso é justificável. As mulheres perdoam os homens justamente pelo motivo que elas, mulheres, traem. A mulher sempre entra num relacionamento esperando algo a mais do que sexo, diferentemente do homem. A mulher comprometida que busca um amante, vê naquele cara um homem com maior capacidade de fazê-la feliz no longo prazo. Óbvio que no início ela topará fazer aquele lenga-lenga de que sabe que o caso com o amante é só diversão, que não quer deixar o titular, etc, mas, não se engane, lá no fundo, no fundinho mesmo, ela está em busca de um relacionamento mais feliz e duradouro que o atual. Aliás, é como aquela mulher que diz que não quer casar, que não está interessada em namoro sério, etc. Não caia nessa! Todas as mulheres, eu disse TODAS, sempre estão na procura de um relacionamento sério. O papo do “não quero casar, não quero nada sério” é uma gordurinha que ela deixa para queimar caso ela não goste do cara no desenrolar dos acontecimentos. Nesse caso, sim, ela dirá “vamos parar por aqui, pois eu não quero nada sério”. Acredite: as mulheres são muito espertas. Mas (sempre tem o mas), se ela curtir o amante, ela vai fazer de tudo para ficar com ele. Ou seja, a mulher acha que o homem vai fazer com ela o mesmo que ela faria com ele: vai trocá-la por outra mulher, vai perdê-lo enquanto companheiro, enquanto marido ou futuro marido em potencial. Por isso, se ela descobre que o marido traiu e que, realmente, foi só sexo, ela tenderá a perdoá-lo porque ela, ao contrário de nós, homens, não se sentirá verdadeiramente ameaçada a perdê-lo. Enfim, a mulher acredita que os homens pensam como ela: que buscam algo sério fazendo sexo.
Já com os homens o processo é diferente. O homem não necessariamente trairá em busca de um outro relacionamento. Ele trai para ingressar numa aventura e obter sexo. Homens gostam de aventuras. É a questão da adrenalina. Então, se ele encontrar outra mulher que lhe atraía, ele não negará fogo, mas isso não quer dizer que ele quer deixar tudo por aquela outra. Porém, ele não admite que a mulher faça o mesmo. Justamente porque ele também pensa que as mulheres são como ele: que buscam o sexo pelo sexo. Então, o homem sente medo de levar vários chifres e ficar com a fama de corno. Na verdade, o homem talvez até não sofra pelo processo da cornificação em si mesmo, mas sim, na divulgação da sua cornice. É o lugar onde a figura pessoal dele vai estar no imaginário dos outros. Ele será visto como um corno, e perderá o respeito de todos por conta disso. Por isso, para os homens, às vezes uma ameaça a sua honra é mais imperdoável do que uma traição que ninguém sabe que aconteceu. E por não estar sempre na busca de um relacionamento eterno e perfeito é que ele não perdoa a traidora e larga da mulher com maior facilidade do que no processo inverso. O homem pensa: “Você me traiu, não tenho mais como sair na rua com a cabeça erguida, e posso viver sem você e arranjar outras”. Já a mulher pensa: “você me traiu, mas desde que não faça isso de novo e não me deixe, eu aceito continuar”. Claro, tudo isso é o resumo do resumo, porque na verdade tanto o homem quanto a mulher pensam muito sobre o assunto. Porém, todos pensam demais sobre o assunto e geralmente o diagnóstico final de homens e mulheres é esse que citei.
E assim, as pessoas seguem se conhecendo, se apaixonando, se amando, traindo, se separando, cornificando e descornificando o mundo, que segue a girar, em passo lento e envolvente.

Um comentário:

  1. auhauhauhauahuuha! valew pela força aeh!! eheheheheheh. bom, eu não tenho o que comentar, pois comentei no outro texto, esclarecendo a teoria que não é teoria..auahauhau. abração1

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