terça-feira, 28 de junho de 2011

Tá aí ó! Por Newton Luiz Finato


Tá aí ó!!
A CRIATIVIDADE IMPERA NA JUVENTUDE !!!
PARABÉNS JOVEM AUDACIOSO E VALENTE !!
COM DETALHE NÓS QUE ELEGEMOS ,,,
Qual a diferença entre SOLUÇÃO e DISSOLUÇÃO?
Prova do Curso de Química, foi perguntado: **
- Qual a diferença entre SOLUÇÃO e DISSOLUÇÃO?
Resposta de um aluno:
- Colocar UM dos POLÍTICOS BRASILEIROS num TANQUE DE ÁCIDO para que DISSOLVA é uma DISSOLUÇÃO. Colocar TODOS é uma SOLUÇÃO!*

*E completou: *

*"Se Liofilizar, teremos o mais puro Extrato de Pó de ***** do mundo"*
Enviado por uma amiga por e-mail. Publicado em vários sites e impossível deixar de repassar.

Estatística

Mais de 7000 visualizações! Até que não estou me saindo tão mal! Hehehehehe!

Frio!

Hoje amanheceu assim; zero graus, o campo de futebol ao lado da Escola em que trabalho coberto de uma densa camada de geada que permaneceu até manhã velha e com sol alto!
Lógicamente não podemos nos comparar aos países árticos que possuem invernos com temperaturas absurdas, porém 0ºC ou menos já é suficiente pra congelar a água nos canos e nos fazem entrar na moda "cebola", com várias camadas de roupa, para poder enfrentar o frio.
Lembro de quando era guri, ainda não tínhamos água encanada, lavávamos o rosto e as mãos em uma bacia, era comum ter que quebrar o gelo para poder utilizar a água de poço que estocávamos em baldes e galões.
Também lembro, já professor, de um aluno que tinha imigrado da Islândia , nós todos encasacados e ele de camiseta de mangas curtas; também lá o inverno era de -30ºC e o verão correspondia ao nosso inverno mais violento!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Quando a gente era guri

Quando a gente era guri.
 
Jogava futebol, muuuito, na rua em frente a nossa casa, com chinelo de dedo fazendo a goleira, no campinho do Tiaraju, que tinha banhado e caraguatás do lado e quando a bola caia lá ninguém queria ir buscar por causa dos espinhos, no colégio, antes da aula no verão, clareava duas horas mais cedo, até a professora proibir por causa do cheiro(budum mesmo) de suor que empestava a sala.
Jogava tampinha que a gente colecionava de todas as marcas de bebidas, as de cerveja eram as mais valorizadas. 
Jogava bolita, tinha um guri que roubava no jogo, mas era tão ruim que a gente pelava ele ligeirinho, eu guardava as bolitas em latas herméticamente fechadas que enterrava no pátio, depois não lembrava direito onde tinha enterrado.
Jogava carteiras de cigarro, que colecionávamos, quanto mais diferente e dificil de achar mais valia.
Jogava figurinha, isto era mais dificil, porque ninguém tinha dinheiro pra comprar, então era mais na base da troca, as outras coisas, tampinha, carteira de cigarro era só achar por perto dos bolichos, bolita se comprou um pouquinho no começo e depois os "figos" nos abasteciam.
Caçava de bodoque, rolinhas e sabiás, que a gente assava num foguinho, com banha e sal que trazíamos de casa, as vezes tomavamos corridões dos donos das chácaras, que não queriam aquela gurizada circulando por dentro dos capões de mato, nunca se atirava pedra em quero-quero e beija-flor.
Pescava na sanga, com anzol lambarizeiro ou com saco de estopa; a pescaria de saco era sem isca, a gente procurava um local bem estreito e colocava o saco bem preso de jeito que a água toda passasse por dentro do saco, depois subia a sanga uns duzentos metros, entrava nela com paus e tudo que pudesse fazer barulho e ia descendo batendo e agitando a água, depois era só fechar a boca do saco,  correr pro barranco e jogar o produto da faina no chão: muuitos lambaris, cipós, jundiazinhos, caranguejos, muçuns e até cobras saiam do saco...
Quando fomos ficando maiores as meninas começaram a nos interessar e começamos a participar das brincadeiras com elas, tinha algumas perfeitamente inocentes, outras, principalmente à noite, nem tanto, como brincar de esconder, dava pra dar uns pegas no escuro com alguém de que se gostasse.
Depois começaram os namoricos, como Dª Mimi dizia, era mais na base dos bilhetes, tipo assim: Eu ti amo, um beijo. Ass. fulana. E a gente respondia: Dois beijos! Ass. fulano!
Até que eu peguei uma que não mandava bilhete, tascava beijo que era uma beleza!
E eu me senti muito homem, pois da minha turma eu era o primeiro a ter esta experiência!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

(Im)perfeição?

Ha dias estou com vontade de escrever, mas não me vem nenhum assunto, quando sento em frente ao computador. A cabeça fica vazia, branco total.
Mas basta eu me afastar, sair, ir para a rua e aparecem coisas, surgem assuntos que seriam interessantes abordar, porém, quando chego em casa esqueço totalmente!
Lembrei de um aluno calouro que está em uma de nossas turmas. É um rapaz de 25 anos, com necessidades especiais, tem sérios problemas (epilepsia, problemas neurológicos) que acarretaram retardo mental.
Nós professores de curso técnico nunca tínhamos nos deparado com tal situação, nem recebemos treinamento para isto, mas a política de inclusão dos nossos governantes nos põe frente a esses desafios.
Falando bem sinceramente, não sabemos bem como nos comportar diante desse fato, como avaliar uma pessoa tão diferente na forma de raciocinar e entender o que falamos.
Mas estamos aprendendo com ele. Eu já aprendi que ele não gosta de ser tratado de forma diferente dos outros; descobri que ele é o mais disciplinado dos alunos daquela turma (é o primeiro a chegar, o último a sair, não faz bagunça e é obedientíssimo) e percebi, embora as inúmeras dificuldades que ele possui, que, a seu modo, ele entende o que eu ensino.

Estávamos ministrando desenho de caldeiraria, para quem não sabe é uma forma complicada de planificar figuras (peças confeccionadas com chapas de metal) de forma a poder ser cortadas e dobradas de acordo com o projeto.
No começo eu mandava um aluno ajudá-lo a fazer o seu protótipo em cartolina, mas notei que ele se sentia mal com isso, então deixei-o virar-se por conta própria e tive uma surpresa! Ele passou a fazer todas as peças que ensino; de tamanho diferente, as vezes um tanto imperfeitas, mas faz!
Imagino que antes não o deixassem manipular instrumentos perfurantes ou cortantes, talvez por temor que ele se ferisse, ele mostrou-se fascinado e um tanto temeroso de manipular um compasso e me confidenciou que não sabia usá-lo; hoje faz circulos perfeitos.
O que me deixa um tanto preocupado é saber que mesmo concluindo o curso ele não poderá trabalhar no ramo pois é muito perigoso.

domingo, 5 de junho de 2011

O que o homem contemporâneo tem a ensinar? by godrow

O que o homem contemporâneo tem a ensinar?


Os que se julgam iluminados, evoluídos, que pregam doutrinas celestiais, são os mesmos que saem pelas ruas  do planeta, devastando, destruindo toda a beleza e recursos que poderiam nos manter vivos para uma verdadeira evolução.
Estou cansada de ouvir lamentações e nao ver atitude!
Comece a mudança por você!
Nao seriamos nos os verdadeiros selvagens?
Profecia dos Indios Cree
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“Somente depois que a última árvore for cortada
Somente depois que o último rio for poluído
Somente depois que o último peixe for pego
Somente assim vocês descobrirão que o dinheiro não pode ser comido.”


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"O que me assusta não é o grito dos violentos, mas o silêncio dos bons."
(Ir.'. Benjamin Franklin)

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Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa idéia parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los?
Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho.
Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs: o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos sulcos úmidos nas campinas, o calor do corpo do potro, e o homem - todos pertencem à mesma família.
Portanto, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, pede muito de nós. O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra. Mas isso não será fácil. Esta terra é sagrada para nós.
Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar às suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais.
Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimenta nossas crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos, e seus também. E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão.
Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção de terra, para ele tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que necessita. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda. Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que possam ser compradas saqueadas, vendidas como carneiros ou enfeites coloridos. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.
Eu não sei, nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda.
Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos. E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, à noite?
Eu sou um homem vermelho e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.
O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro - o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro. Parece que o homem branco não sente o arque respira. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro. Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que mantém. O vento que deu a nosso avô seu primeiro inspirar também recebe seu último suspiro. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas flores dos prados.
Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos.
Sou um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir. Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um trem ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecer vivos.
O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Poio que ocorre com os animais breve acontece com o homem. Há uma ligação em tudo.
Vocês devem ensinar às suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem às suas crianças o que ensinamos às nossas, que a terra é nossa mãe. Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra. Os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.
Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra. Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo.
O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo. Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum. É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo. Veremos. De uma coisa estamos certos - e o homem branco poderá vir a descobrir um dia; nosso Deus é o mesmo Deus. Vocês podem pensar que O possuem, como desejam possuir nossa terra; mas não é possível. Ele é o Deus do homem, e Sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco. A terra lhe é preciosa, e feri-la é desprezar seu criador. Os brancos também passarão; talvez mais cedo que todas as outras tribos. Contaminem suas camas, e uma noite serão sufocados pelos próprios dejetos.
Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente. Iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnados do cheiro de muitos homens e a visão dos morros obstruída por fios que falam. Onde está o arvoredo? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu. É o final da vida e o início da sobrevivência."
"A terra não pertence ao homem;
o homem pertence à terra."
(chefe Seattle)
By godrow em 04/06/2011

Sobre a imprensa - citações by godrow

“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma” (Joseph Pulitzer)
"Nunca duvide que um pequeno grupo de pessoas conscientes e engajadas possa mudar o mundo; de fato, sempre foi somente assim que o mundo mudou." Fritjof Capra
"uma andorinha só não faz verão, mas pode acordar o bando todo" (Binho)