Minha irmã, marido e filha vieram do Paraná para visitas, visitaram a Silvinha, marido e os netos, visitaram Vô José e Vó Noemi e como eu cheguei por lá naquele dia, combinamos uma janta aqui em casa. Seria peixe, de rio, assado por mim, na sexta-feira.
Sexta de manhã, como de costume a Mônica desceu para tomarmos chimarrão e "conversarmos".
Almoçamos, lavamos a louça e ela subiu porque tinha que lavar roupa aproveitando o dia de sol pois havia previsão de chuva pra sábado e domingo.
Depois que ela subiu, fechei a casa e fui cochilar olhando o noticiário, mal tinha deitado ouço alguém me chamando, e, em seguida o telefone tocando, atendo e era toda a troupe: Loreni, Gilberto, Heloisa, Vó Mimi e Vô José, pedindo para eu abrir o portão!
Surpreso vou abrir o portão e ouço a pergunta: "Tá pronto o peixe?"
Eu disse: "Não, o peixe é na janta!"
Ficaram todos desolados! Queriam voltar pra casa e vir de noite, o que não permiti, vamos almoçar, só que não será peixe!
Assim, de repente, que fazer?
Carreteiro!
O fogão a lenha estava aceso, tinha água quente e todos os ingredientes, o Gilberto havia trazido um vinho, pus mãos à obra! Aperitivamos um licor de butiá, Vô José cevou um mate, conversávamos, tomávamos chimarrão, e eu fui ajeitando o almoço improvisado.
Em pouco tempo estava pronta a bóia, saquei meus pratos novos, presente de meus colegas e amigos, coloquei taças (duas a duas, casa de solteiro né) abrimos o vinho e teve início a comilança, e não é que gostaram do meu carreteirinho, todo mundo se serviu, repetiu, e na minha panela grande de ferro só restou uma rapinha!
O peixe ficou pra uma próxima oportunidade, mas mesmo assim foi um ótimo almoço!
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Ô sobrinho, adorei teus textos, em especial este! Eu, ao contrário de (poucas) pessoas q conheço, adoro estes imprevistos, visitas q chegam sem avisar, ou q se enganam no horário - e agora, o q fazer? oh, dúvida cruel!!
ResponderExcluirPena q agora, morando na "distante" Santo Ângelo, estou desprovida de parentes/amigos para estas situações... Minha best friend está morando na praia, e ficaram em nossas lembranças os almoços/jantas regados a vinho, sem frescura nenhuma, q fazíamos por qualquer motivo, ou sem motivo... não tem preço!!
Um abração da titia e seguidora... rsrsrsrs
Eu gostei especialmente das aspas no "conversamos", achei muito intrigante, kkkkk
ResponderExcluirBelo texto, grandes personangens ;)
ResponderExcluirComo já afirmado pelo meu atento primo, as aspas deram um tempero especial no texto, isso é inegável, eheh
e eu confirmo: o carreteiro estava magnífico! mas ficou no rosto o vermelhão por ter entendido errado o horário do peixe... Grande abraço, irmão!
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