quarta-feira, 25 de maio de 2011

Fúria Arrecadatória II

Hoje pela manhã, conversava com  colegas professores, na hora do intervalo, e surgiu o assunto de multas de trânsito.
Cada vez mais se confirma que existe uma certa "industria" das multas em nossa cidade!
Uma colega conta que, no mesmo horário em que estava na escola trabalhando,teve seu carro multado próximo à rodoviária, por "excesso de velocidade", e, segundo ela com a observação de que pessoas que andam em alta velocidade são um perigo para a população.
Como de praxe ela recorreu justificando, e como de praxe teve a sua pretensão indeferida, e, pior, quando foi até o órgão municipal de trânsito saber dos motivos de indeferimento, foi recebida aos gritos pelo chefete de plantão até que ela, intimidada, se retirou do local desistindo de reclamar.
Outro colega, também multado, teve melhor sorte, após provar com cópias do cartão ponto, que estava trabalhando. Ou o chefete não quiz se impor no grito porquê era homem?
Assim vamos em nossa cidadezinha, engordando os cofres municipais com multas enquanto as ruas seguem com buracos e o trânsito cada vez mais caótico.
Hasta la vista!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A coisa tá feia!

 
Para os que ainda não sabem, isso REALMENTE aconteceu.

País - Sociedade Aberta 16/05 às 18h49 - Atualizada em 16/05 às 18h50

Livros pra inguinorantes, por Carlos Eduardo Novaes

Jornal do BrasilCarlos Eduardo Novaes
Publicidade
Confeço qui to morrendo de enveja da fessora Heloisa Ramos que escrevinhou um livro cheio de erros de Português e vendeu 485 mil ezemplares para o Minestério da Educassão. Eu dou um duro danado para não tropesssar na Gramática e nunca tive nenhum dos meus 42 livros comprados pelo Pograma Naçional do Livro Didáctico. Vai ver que é por isso: escrevo para quem sabe Portugues!
A fessora se ex-plica dizendo que previlegiou a linguagem horal sobre a escrevida. Só qui no meu modexto entender a linguajem horal é para sair pela boca e não para ser botada no papel. A palavra impreça deve obedecer o que manda a Gramática. Ou então a nossa língua vai virar um vale-tudo sem normas nem regras e agente nem precisamos ir a escola para aprender Português.
A fessora dice também que escreveu desse jeito para subestituir a nossão de “certo e errado” pela de “adequado e inadequado”. Vai ver que quis livrar a cara do Lula que agora vive dando palestas e fala muita coisa inadequada. Só que a Gramatica eziste para encinar agente como falar e escrever corretamente no idioma portugues. A Gramática é uma espéce de Constituissão do edioma pátrio e para ela não existe essa coisa de adequado e inadequado. Ou você segue direitinho a Constituição ou você está fora da lei - como se diz? - magna.
Diante do pobrema um acessor do Minestério declarou que “o ministro Fernando Adade não faz análise dos livros didáticos”. E quem pediu a ele pra fazer?  Ele é um homem muito ocupado, mas deve ter alguém que fassa por ele e esse alguém com certesa só conhece a linguajem horal. O asceçor afirmou ainda que o Minestério não é dono da Verdade e o ministro seria um tirano se disseçe o que está certo e o que está errado. Que arjumento absurdo! Ele não tem que dizer nada. Tem é que ficar caladinho por causa que quem dis o que está certo é a Gramática. Até segunda ordem a Gramática é que é a dona da verdade e o Minestério que é da Educassão deve ser o primeiro a respeitar.    
 

terça-feira, 17 de maio de 2011

Fobias

Dia destes me meti numa confusão de graça.
Recebi um e-mail falando de fobias que as pessoas têm (homofobia/evangélicofobia).
Li o texto, e como falava de evangélicos( e eu sou evangélico, embora esteja meio afastado), achei que deveria repassar para todos os meus contatos na internet.
A coisa é uma briga entre evangélicos e os homosexuais lá na câmara dos deputados/ senado, a respeito de uma lei que foi aprovada permitindo o casamento gay.
Não tenho nada contra quem é gay! É uma opção de vida, cada um na sua, pois sou hetero e, brincando, digo que até meu lado feminino é sapatão.
O que me surpreendeu foi a reação das pessoas!
Tomei uns pitos, alguns mais suaves, outros nem tanto e decidi  não me meter mais em brigas dos outros.
Deixa eles pra lá!
O melhor que faço é viver minha vidinha aqui, nesse interiorzão, trabalhar. pescar, dançar e me divertir com os amigos.
E fim de papo!

domingo, 15 de maio de 2011

A Blitz

Houve a poucos dias uma blitz conjunta da Polícia Rodoviária Federal e Brigada Militar no posto Carga Pesada, prenderam alguns marginais, multaram um monte de gente bêbada, apreenderam carros adulterados e, sim, cometeram um ou outro abuso de autoridade, afinal, no calor da batida os ânimos se acaloram.
Meu sobrinho estava lá e comentou algumas coisas comigo.
Ele tem o ótimo hábito de não beber quando vai dirigir e portanto não teve problema nenhum em fazer o teste do bafômetro, os documentos estavam em dia e não teve nenhum problema em mostrá-los ao policial que o abordou; policial este que agiu com firmeza e dentro dos limites da educação e do momento.
O carro do meu sobrinho estava de acordo com os padrões (original de fábrica), também não teve problema.
O policial devolveu os documentos, desejou boa noite e liberou a passagem para meu sobrinho sair.
Comentário de meu sobrinho: " Tio, quem não deve não teme, essas reclamações são choro de pessoas que tinham algo errado com o carro, documentos ou embriaguez."
Aqui em Ijuí uma parcela da população jovem, tem o péssimo hábito de achar que está acima da lei e que não pode(deve) ser punida quando comete infrações. Assim sim, mas assim também não né? Vamos combinar que bebedeiras, rachas, som alto, descargas abertas, arruaças, brigas, drogas não levam a nada e estavam acabando com a paz e a tranquilidade dos moradores dos arredores sem falar do perigo para quem transita pela BR285.
Outro problema é que, quem pode ter camionetão do ano, sonzeira na carroceria e grana a rodo pra gastar é filhinho de papai rico, e esses não estão nem aí pra multas. Pobre dá graças por ter seu carrinho e não tem capital pra multas, então muito cuidado pra não cometer infrações no trânsito.
Andei lendo comentários do povo em um portal da cidade, daí podemos tirar algumas conclusões:
- É necessário mais do mesmo e em outros locais também, assim o índice de acidentes vai cair muito e a arruaça acabar (na medida em que é reprimida em um local, muda-se para outro).
- Houve reclamações de pessoas que tiveram aparelhos apreendidos, colocar numa dimensão mais racional a abordagem aos que estão parados e com som desligado.
- Lembrar dos alertas feitos com respeito a policiais que cometem os mesmo tipos de infrações que esses jovens, puní-los exemplarmente.
- Brigada Militar, porquê não realizar megaoperações assim nos locais com mais concentração da marginalidade. Exemplo: Osvaldo Aranha, São Paulo, Luiz Fogliato, Getúlio Vargas e outros.
Com certeza nossa segurança irá melhorar muito.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Fúria arrecadatória

A uns dois anos atrás fui multado pelos azuizinhos sob a alegação de excesso de velocidade na rua Álvaro Chaves. De fato, como sempre que venho para o centro da cidade, uso essa rua, evitando as sinaleiras das artérias principais. No sentido centro-bairro, você pega a descida  e se descuidar, facilmente ultrapassa o limite de velocidade, bem baixinho, sinalizado para esta rua pelos tais azuizinhos, ou seja é uma arapuca.
O problema começou com o que estava escrito na multa e o que não estava na multa.
A multa foi aplicada por aqueles radares que ficam escondidos pra pegar os incautos, tira uma foto do carro, mais especificamente da placa e imprime, ao lado, a velocidade em que você foi autuado. Mas na multa original, não tinha foto e nem nº de foto (???!!!).
Naquele dia eu tinha ido ao centro, comprar um violão, na loja Multisom, que fica na Rua do Comércio logo depois da Praça da República. Estacionei em frente a loja. Comprei o violão, paguei, recebi a nota fiscal que guardei no bolso. Detalhe: a nota vem com o nome do comprador e a hora/data da emissão.
Pois acreditem, meus caros leitores, a multa foi aplicada praticamente na mesma hora(diferença de pouco mais de um minuto)  em que eu comprava o violão!!!
O caixa fica no fundo da loja, aí você paga, recebe a nota fiscal, pega a caixa com o violão, vai até o carro,abre o portamalas, guarda a caixa, fecha o portamalas, entra no carro e sai. Outro detalhe: para voltar pela Álvaro Chaves você tem que descer até a 13 de Maio (2 quadras e sinaleira), andar pela 13 de Maio (4 quadras), dobrar a esquerda ingressando na Alvaro Chaves e andar mais 4 quadras até onde estavam os azuizinhos cuidando um aparelho que estava a umas duas quadras pra baixo. no meio da descida (onde se desenvolve maior velocidade), ou seja tem que fazer este percurso todo em pouco mais de um minuto, mas nem que eu tivesse o dom da ubiquidade!!!
Mas o que mais me revoltou não foi nada disso! Na multa diz que eu me deslocava no sentido oeste-leste, ou seja, eu estava vindo para o centro e não voltando para casa!!! Tenham dó!!!
 Como era de se esperar, entrei com um recurso, apontando todas essas incongruências e erros grosseiros pedindo o cancelamento da multa.
Depois de dois anos passados, recebo uma correspondência, dizendo que meu recurso não foi deferido, e agora sim, milagrosamente, dando um nº para uma foto que não existia ( será que não tiraram depois?). Prazo para pagar, e (bonzinhos) um desconto se eu pagar direitinho! A droga toda é que se eu quiser recorrer, vou gastar bem mais do que o valor da multa contratando um advogado.
É assim que se arrecada um dinheirinho a mais para o município!

sábado, 7 de maio de 2011

Herr Doktor Fritz Bründer

Quinta-feira passada assisti a uma palestra do Dr. Fritz Bründer, presidente da DEULA-Niemburg  da Alemanha.
Essa entidade se presta a oferecer, em vários países do mundo, estágios a jovens agricultores para que, trabalhando em contato com as tecnologias alemãs de agricultura e agropecuária possam fazer melhorias nas propriedades de origem.
Porém a palestra do Dr. Bründer não versava sobre esses assuntos e sim sobre acontecimentos atuais no mundo e previsões para o futuro próximo, sob o título "Precisamos de um outro planeta?".
BRIC - Segundo o Dr. Bründer os Estados Unidos estão falidos e praticamente vendidos a China, Japão, Árabes, etc...; por consequência o novo bloco formado por Brasil, Rússia, India e China será, em futuro bem póximo, um bloco poderoso a influenciar o mundo todo ( principalmente Brasil e Rússia). A China que investiu muito dinheiro na aquisição de grandes conglomerados americanos e em títulos da dívida, poderá ter problemas e então não será tão poderosa como os demais.
Petróleo - Teremos para mais 30 anos mais ou menos, depois acabará, importante então a pesquisa para encontrar substitutos para a tecnologia automotiva. Citou também que a agricultura mundial deve se concentrar em produzir alimentos para suprir toda a necessidade dos povos do mundo, para depois pensar em produzir biocombustíveis.
Usinas nucleares - Citando Fukushima e Chernobil, Dr. Bründer criticou a pretensão de India e China em construir conjuntamente mais de 100 (é meus senhores, mais de cem!) usinas nucleares nos próximos anos.
Criticou o Japão pela imprevidência nas questões de segurança nuclear (não possuiam tecnologia e equipamentos para, por exemplo, bombear água do mar para dentro da usina) tendo que ser socorrido por outros países. Lembrou que a Alemanha está implementando um programa de desativação das usinas nucleares lá existentes ( 6 usinas serão desativadas, desmontadas e o lixo atômico será depositado em local para isso destinado).
Questionado sobre o que será usado para substituir estas usinas, citou a energia eólica, energia solar (falou inclusive da captação em um local com muito sol, deserto, e a utilização lá na europa onde é menos ensolarado) e outras tecnologias a serem descobertas/utilizadas.
Água - Sua maior preocupação, lembrou que o Brasil, riquíssimo em água, não terá maiores problemas nessa área, porém recomendou muito cuidado com a poluição das águas e dos mananciais, principalmente nas megacidades como São Paulo, Rio de Janeiro e outras capitais. Advertiu que chegará o tempo em que os países poderão lutar entre si para ter os mananciais desse precioso líquido.
Depois de todas estas constatações é licito perguntar: "Precisaremos de um outro planeta?

Foto Panchinho - Jornal da Manhã